domingo, 28 de outubro de 2012

Recomeço do blog. Censo mostra perfil da família brasileira.



Amigos, depois de todas as situações vividas por seu amigo blogueiro-professor, volto as atividades do blog, recomeçando após as visível melhora de Emmanuely Rodrigues Reis, minha Manu, a qual entra definitivamente na fase de manutenção da Leucemia, onde passa a tomar só uma injeção a cada 8 (oito) dias, e assim caminhará para o aumento do espaço entre uma injeção e outra.
Assim, trago um debate sobre a notícia do IBGE, sobre o novo perfil da família brasileira. Será que tal momento reflete um amadurecimento da sociedade brasileira?
Um forte abraço e que todos tenham uma boa semana. 

Censo mostra perfil da família brasileira.

Dados inéditos divulgados em 18 de outubro de 2012 pelo IBGE, baseados no Censo 2010, mostram que a taxa média de fecundidade no país - de 1,9 filho por mulher -, está abaixo da taxa de reposição da população (2,1 filhos), o que vai influenciar o perfil etário da população, levando o Brasil a se tornar um país de idosos.

Entre várias "informações socioeconômicas, os dados mostram que, em 62,7% dos casais, os dois cônjuges têm rendimento próprio; que 53% dos casais homossexuais vivem no Sudeste; que casais com filhos de outros relacionamentos são um sexto do total; uniões consensuais já representam mais de um terço dos casamentos brasileiros; e que mulheres com maior escolaridade e renda adiam a maternidade."
Tal perfil já era esperado, tendo em vista que as ações de 2011 apontavam a modificação no seio social, partindo da vitória obtida pelos casais gays, considerada um marco histórico por organizações não governamentais que defendem os seus direitos, já que em julho de 2011 o Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou uma resolução destinada a promover a igualdade dos indivíduos sem distinção da orientação sexual. Depois de um intenso debate, a resolução recebeu 23 votos favoráveis, 19 contrários e três abstenções. O Brasil votou favoravelmente, mostrando que na prática reitera-se aquilo que todo ser humano deveria saber: amar, ter relacionamento afetivo estável, criar filhos e constituir família não é privilégio de heterossexuais, mas direito de todos.
Os novos quadros expostos na parede não são mais aquelas figuras do pai, mãe, filhos, onde o pai era sempre determinado como centro de todas as decisões, e o perfil da família era assim construído pelo mesmo, além de apresentar uma sociedade que não reconhecia o valor da mulher como determinante para o desenvolvimento da mesma.
Novos tempos, novos desafios, entretanto, preocupações antigas e novas:  como educar os filhos?; como manter uma união de maneira a perdurar o amor em seu seio?; como enfrentar separações e não destruir uma família por completo?; como retirar o preconceito da nova geração?; como enfrentar a partilha de bens em casais contemporâneos?; como trabalhar a socioafetividade?
Enfim, amigos, a família é o maior bem social, preservada no amor.

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