Amigos, depois de todas as
situações vividas por seu amigo blogueiro-professor, volto as atividades do
blog, recomeçando após as visível melhora de Emmanuely Rodrigues Reis, minha
Manu, a qual entra definitivamente na fase de manutenção da Leucemia, onde
passa a tomar só uma injeção a cada 8 (oito) dias, e assim caminhará para o
aumento do espaço entre uma injeção e outra.
Assim, trago um debate sobre a
notícia do IBGE, sobre o novo perfil da família brasileira. Será que tal
momento reflete um amadurecimento da sociedade brasileira?
Um forte abraço e que todos
tenham uma boa semana.
Censo
mostra perfil da família brasileira.
Dados
inéditos divulgados em 18 de outubro de 2012 pelo IBGE, baseados no Censo 2010,
mostram que a taxa média de fecundidade no país - de 1,9 filho por mulher -,
está abaixo da taxa de reposição da população (2,1 filhos), o que vai
influenciar o perfil etário da população, levando o Brasil a se tornar um país
de idosos.
Entre
várias "informações socioeconômicas, os dados mostram que, em 62,7% dos
casais, os dois cônjuges têm rendimento próprio; que 53% dos casais
homossexuais vivem no Sudeste; que casais com filhos de outros relacionamentos
são um sexto do total; uniões consensuais já representam mais de um terço dos
casamentos brasileiros; e que mulheres com maior escolaridade e renda adiam a
maternidade."
Tal perfil já era esperado, tendo em vista que as ações de 2011
apontavam a modificação no seio social, partindo da vitória obtida pelos casais
gays, considerada um marco histórico por organizações não governamentais que
defendem os seus direitos, já que em julho de 2011 o Conselho de Direitos
Humanos da ONU aprovou uma resolução destinada a promover a igualdade dos
indivíduos sem distinção da orientação sexual. Depois de um intenso debate, a
resolução recebeu 23 votos favoráveis, 19 contrários e três abstenções. O
Brasil votou favoravelmente, mostrando que na prática reitera-se aquilo que todo
ser humano deveria saber: amar, ter relacionamento afetivo estável, criar
filhos e constituir família não é privilégio de heterossexuais, mas direito de
todos.
Os novos quadros expostos na parede não são mais aquelas
figuras do pai, mãe, filhos, onde o pai era sempre determinado como centro de
todas as decisões, e o perfil da família era assim construído pelo mesmo, além
de apresentar uma sociedade que não reconhecia o valor da mulher como
determinante para o desenvolvimento da mesma.
Novos tempos, novos desafios, entretanto, preocupações antigas e
novas: como educar os filhos?; como
manter uma união de maneira a perdurar o amor em seu seio?; como enfrentar
separações e não destruir uma família por completo?; como retirar o preconceito
da nova geração?; como enfrentar a partilha de bens em casais contemporâneos?;
como trabalhar a socioafetividade?
Enfim, amigos, a família é o maior bem social, preservada no amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário